Como anjo da morte fui declarado, para matar pessoas fui chamado, gritos de dor ou sofrimento, inferno fora paz por dentro, lamina suja de sangue, a escuridão consumindo corpos, olhos flamejantes da justiça, inferno de fogo para os pecadores, risadas da minha companheira que tira vida dos mortais, e o suor da carnificina, transformado em lágrimas de amor, que tipo de anjo eu sou? E a lâmina exclama "nosso trabalho ainda não terminou”, "já sim" e o anjo da morte fez, do seu nome seu destino, e a espada saciou-se, nas entranhas da morte, que por um amor se matou, e enfim somente um anjo se tornou.
David Guiães de Barros
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