quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu poderia tê-lo como um amigo, mas não deu. Agora fico eu lamentando a grande ilusão do amor. Poderia tudo ser mais fácil, poderíamos estar bem agora. Mas o amor é um inimigo da razão e só sossega quando a deixa totalmente sem força. É acontece sempre que ele chega e nos impõe uma coisa que é unilateral e individual. O incondicional está na razão. E só quando o amor não consegue arruiná-la deixando-se participar do seu mundo aí sim se consegue ter um equilibrio entre a incondicionalidade da razão e as aventuras do amor, mas isso quase não acontece, o amor cede o tempo inteiro para ter o que é seu, mas não cede o que é seu. Então quando se chega à razão é porque o amor está se enfraquecendo com algo que o está modificando. E é complicado falar de amor. É relativo demais. No meu ponto de vista eu não o amei pois o cedi. E o pior nem ficamos amigos por conta do amor que ele sentia.

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